- Bacana demais conhecer vocês da RADICITUS. Fomos muito bem informados sobre vocês pela MS Metal Agency Brasil. Então fica aqui os nossos parabéns pela jornada. Como vão as coisas? O que vocês têm feito ultimamente?
R: Em primeiro lugar: muito obrigado pelas palavras! As coisas tem ido bem, estamos nesse momento em um período de reformulação da banda e consequentemente, de ensaios. Estamos reformulando o repertório e acertando os últimos detalhes para nossa nova turnê, em breve, divulgaremos tudo nas redes...aguardem!
- Conheci alguns Singles de vocês, mas senti falta de um álbum cheio. Este formato está nos planos?
R: Sim, está sim! Inicialmente nós lançamos um EP e alguns singles para, acima de tudo, testar a receptividade do mercado e do público com o nosso som. Mas claro, temos sim planos e isso já vem sendo concretizado, já iniciamos os trabalhos em cima disso.
- A versão inusitada de “Back to Black” ficou excelente. De quem partiu a ideia para registrar essa música? Parabéns pelo resultado...
R: Muito obrigado! A ideia foi de todo mundo e veio da nossa admiração por bandas e artistas que conseguem pegar uma música fora do seu gênero musical principal e trazer para dialogar com seu público. Posso citar aqui artistas como: Nirvana, Metallica, Black Crowes, Red Hot Chili Peppers e muitos outros que pegaram músicas fora do seu gênero e souberam adequar elas para a sua musicalidade, a ideia da nossa versão partiu disso e da nossa vontade em fazer isso, em pegar uma música e transformar ela.
Quanto a escolha, nós somos grandes admiradores do trabalho e do legado da Amy Winehouse e optamos em pegar um de seus grandes sucessos e fazer uma versão nossa, que tivesse um arranjo com as características da Radicitus, e deu certo! Todos tem gostado muito dessa música e para nós é uma grande honra e nos deixa muito felizes.
- “Peer” é autoral e bem madura em toda a sua estrutura. Como vocês a avaliam depois de meses do seu lançamento?
R: A palavra de define essa música é: experimentação. Foi um de nossos trabalhos mais ousados e mais experimentais em estúdio.
Testamos muitas coisas novas como: camadas de vozes, sonoridade muito influenciada por música oriental (árabe e indiana especialmente) etc. Foi uma música que nós avaliamos dessa forma: uma série de experimentações, mas sem perder as características que fizeram a Radicitus ser a banda que é hoje e o público a abraçou muito bem, foram vários elogios então estamos muito orgulhosos.
- Vocês já definiram a possibilidade de abraçar de vez o português nas letras? Acho que vocês se dariam melhor no mercado nacional, desta forma, não?
R: Não, nunca pensamos nisso. Admiramos diversas bandas que cantam em português, mas acreditamos que o inglês é um idioma que reduz as barreiras idiomáticas, principalmente agora com as plataformas de streaming que entregam as músicas para diversos países no mundo, então o inglês faz com que seu material chegue mais rápido e para mais pessoas, e consequentemente, o torne acessível para mais países mundo afora, por isso, optamos pelo inglês nas nossas letras.
- Como funciona o trabalho de produção da banda quando está em estúdio? Vocês já estão trabalhando em algo novo neste sentido?
R: Quando estamos em estúdio, no quesito de produção, nós participamos ativamente de todo o processo, ouvindo e conferindo se tudo está de acordo, trabalhamos com produtores excelentes e que nos deram carta branca para opinar.
Um desses produtores, foi o Gerson Lima, que trabalhou no nosso EP de estreia, “Morphing”, e no single de “Back To Black”. O Gerson já trabalha com a gente a muito tempo e ele entende a sonoridade da banda e busca sempre extrair o melhor de nós dentro do estúdio.
Além dele, a produção de “Peer” ficou a cargo do Maurício Cajueiro, produtor que tem um currículo extenso e incrível, já tendo trabalhado com nomes como: Steve Vai, Glenn Hughes, Ivan Lins, Zélia Duncan entre outros. Trabalhar com ele nos ensinou muita coisa e foi uma experiência incrível.
- “Misery Blues” foi uma ótima surpresa. Vocês concordam que ela pode vir a se tornar uma música obrigatória nos shows da banda?
R: Já é uma música obrigatória em nossos shows (risos). Desde que a lançamos, ela esteve e está presente em todos os nossos shows, é a nossa música mais escutada, atingiu mais de 14 mil streams no Spotify e nos dá muito orgulho. É uma das canções que mais funciona ao vivo e uma das que nosso público mais gosta, então, já é uma canção fixa ali nos setlists.
- Eu também gostei bastante de ”Come Inside Me”, mas ela se difere bastante das demais. Foi algo intencional ela ter esta estrutura tão própria?
R: Ela tem uma estrutura mais pausada, com tempos mais incomuns perto do que fazemos. Não foi algo 100% pensado e planejado, mas achamos que seria interessante criar uma faixa com tempos mais quebrados e o resultado, foi justamente aquilo que se escuta na música.
- 2025 ainda está rolando por aí. Quais os planos da RADICITUS para este ano vigente?
R: Conforme eu mencionei: estamos fechando datas para nossa nova turnê que irá se iniciar a partir de junho desse ano e correr o ano de 2026 também. Estamos muito animados para tocar em lugares que nunca estivemos antes, será uma turnê muito bacana, temos grandes expectativas.
Além disso, estamos finalizando a composição do nosso próximo single, que iremos lançar ainda esse ano. Tem bastante coisa boa chegando, fiquem ligados!
- Parabéns novamente pelo trabalho de vocês, caras. Existiu algum assunto importante que não foi citado aqui?
R: Muito obrigado! Acredito que abordamos tudo por aqui. Gostaria de pedir para que todos que acompanham o portal, nos seguirem nas nossas redes sociais. Instagram é @radicitusoficial e confiram nosso trabalho nas principais plataformas de streaming, estamos no: Spotify, Deezer, Amazon Music, Apple Music, YouTube Music e muitas outras!
Obrigado pelo espaço e pela conversa.