terça-feira, 27 de maio de 2025

Entrevista - Radicitus

 


- Bacana demais conhecer vocês da RADICITUS. Fomos muito bem informados sobre vocês pela MS Metal Agency Brasil. Então fica aqui os nossos parabéns pela jornada. Como vão as coisas? O que vocês têm feito ultimamente?

R: Em primeiro lugar: muito obrigado pelas palavras! As coisas tem ido bem, estamos nesse momento em um período de reformulação da banda e consequentemente, de ensaios. Estamos reformulando o repertório e acertando os últimos detalhes para nossa nova turnê, em breve, divulgaremos tudo nas redes...aguardem!

- Conheci alguns Singles de vocês, mas senti falta de um álbum cheio. Este formato está nos planos?

R: Sim, está sim! Inicialmente nós lançamos um EP e alguns singles para, acima de tudo, testar a receptividade do mercado e do público com o nosso som. Mas claro, temos sim planos e isso já vem sendo concretizado, já iniciamos os trabalhos em cima disso.

- A versão inusitada de “Back to Black” ficou excelente. De quem partiu a ideia para registrar essa música? Parabéns pelo resultado...

R: Muito obrigado! A ideia foi de todo mundo e veio da nossa admiração por bandas e artistas que conseguem pegar uma música fora do seu gênero musical principal e trazer para dialogar com seu público. Posso citar aqui artistas como: Nirvana, Metallica, Black Crowes, Red Hot Chili Peppers e muitos outros que pegaram músicas fora do seu gênero e souberam adequar elas para a sua musicalidade, a ideia da nossa versão partiu disso e da nossa vontade em fazer isso, em pegar uma música e transformar ela.

Quanto a escolha, nós somos grandes admiradores do trabalho e do legado da Amy Winehouse e optamos em pegar um de seus grandes sucessos e fazer uma versão nossa, que tivesse um arranjo com as características da Radicitus, e deu certo! Todos tem gostado muito dessa música e para nós é uma grande honra e nos deixa muito felizes.

- “Peer” é autoral e bem madura em toda a sua estrutura. Como vocês a avaliam depois de meses do seu lançamento?

R: A palavra de define essa música é: experimentação. Foi um de nossos trabalhos mais ousados e mais experimentais em estúdio.

Testamos muitas coisas novas como: camadas de vozes, sonoridade muito influenciada por música oriental (árabe e indiana especialmente) etc. Foi uma música que nós avaliamos dessa forma: uma série de experimentações, mas sem perder as características que fizeram a Radicitus ser a banda que é hoje e o público a abraçou muito bem, foram vários elogios então estamos muito orgulhosos.

- Vocês já definiram a possibilidade de abraçar de vez o português nas letras? Acho que vocês se dariam melhor no mercado nacional, desta forma, não?

R: Não, nunca pensamos nisso. Admiramos diversas bandas que cantam em português, mas acreditamos que o inglês é um idioma que reduz as barreiras idiomáticas, principalmente agora com as plataformas de streaming que entregam as músicas para diversos países no mundo, então o inglês faz com que seu material chegue mais rápido e para mais pessoas, e consequentemente, o torne acessível para mais países mundo afora, por isso, optamos pelo inglês nas nossas letras.

- Como funciona o trabalho de produção da banda quando está em estúdio? Vocês já estão trabalhando em algo novo neste sentido?

R: Quando estamos em estúdio, no quesito de produção, nós participamos ativamente de todo o processo, ouvindo e conferindo se tudo está de acordo, trabalhamos com produtores excelentes e que nos deram carta branca para opinar.

Um desses produtores, foi o Gerson Lima, que trabalhou no nosso EP de estreia, “Morphing”, e no single de “Back To Black”. O Gerson já trabalha com a gente a muito tempo e ele entende a sonoridade da banda e busca sempre extrair o melhor de nós dentro do estúdio.

Além dele, a produção de “Peer” ficou a cargo do Maurício Cajueiro, produtor que tem um currículo extenso e incrível, já tendo trabalhado com nomes como: Steve Vai, Glenn Hughes, Ivan Lins, Zélia Duncan entre outros. Trabalhar com ele nos ensinou muita coisa e foi uma experiência incrível.

- “Misery Blues” foi uma ótima surpresa. Vocês concordam que ela pode vir a se tornar uma música obrigatória nos shows da banda?

R: Já é uma música obrigatória em nossos shows (risos). Desde que a lançamos, ela esteve e está presente em todos os nossos shows, é a nossa música mais escutada, atingiu mais de 14 mil streams no Spotify e nos dá muito orgulho. É uma das canções que mais funciona ao vivo e uma das que nosso público mais gosta, então, já é uma canção fixa ali nos setlists.

- Eu também gostei bastante de ”Come Inside Me”, mas ela se difere bastante das demais. Foi algo intencional ela ter esta estrutura tão própria?  

R: Ela tem uma estrutura mais pausada, com tempos mais incomuns perto do que fazemos. Não foi algo 100% pensado e planejado, mas achamos que seria interessante criar uma faixa com tempos mais quebrados e o resultado, foi justamente aquilo que se escuta na música.

- 2025 ainda está rolando por aí. Quais os planos da RADICITUS para este ano vigente?

R: Conforme eu mencionei: estamos fechando datas para nossa nova turnê que irá se iniciar a partir de junho desse ano e correr o ano de 2026 também. Estamos muito animados para tocar em lugares que nunca estivemos antes, será uma turnê muito bacana, temos grandes expectativas.

Além disso, estamos finalizando a composição do nosso próximo single, que iremos lançar ainda esse ano. Tem bastante coisa boa chegando, fiquem ligados!

- Parabéns novamente pelo trabalho de vocês, caras. Existiu algum assunto importante que não foi citado aqui?

R: Muito obrigado! Acredito que abordamos tudo por aqui. Gostaria de pedir para que todos que acompanham o portal, nos seguirem nas nossas redes sociais. Instagram é @radicitusoficial e confiram nosso trabalho nas principais plataformas de streaming, estamos no: Spotify, Deezer, Amazon Music, Apple Music, YouTube Music e muitas outras!

Obrigado pelo espaço e pela conversa.

terça-feira, 13 de maio de 2025

KILLRAPE: grava ao vivo com supergrupo da cena Metal em estúdio no Rio

 

Após o lançamento do aguardado álbum “Corrosive Master”, os irmãos Nilmon Filho (guitarra) e Rodson Lemos (vocais) reuniram um time de músicos de peso para registrar ao vivo novas versões de faixas do KILLRAPE. A gravação aconteceu em março de 2025, no Casa Verde Studio, no Rio de Janeiro.

“A ideia de revisitar essas músicas com a liberdade criativa de cada músico foi levar a banda a um novo patamar — mais alto e, principalmente, mais orgânico”, comenta Nilmon.

O line-up contou com nomes experientes da cena: Márcio Iahn no baixo (Swell, Plastic Fire, Crowhead, Hate Spectrum, entre outros), Bruno Santos na bateria (da banda Humanizer, conhecido por sua técnica impressionante) e o virtuoso Gabriel Veloso na guitarra (integrante do Storia e que, dias antes da sessão, retornava de uma turnê no Japão com o Notturnal).

A primeira faixa divulgada no YouTube foi “Whore of Babylon”, apresentada sem overdubs, efeitos ou edições. “Queríamos capturar exatamente o momento, do jeito que aconteceu. Essa gravação simboliza o encerramento de um ciclo e nos prepara para um novo capítulo. Ideias e inspiração não faltam!”, destaca Rodson.

Formado em 1993 pelos irmãos Nilmon Filho (guitarra, ex-Hicsos, Vengeance of Mine e Imperfecta) e Rodson Lemos (vocal), o KILLRAPE surgiu inicialmente sob o nome Corrosive, mudando posteriormente para sua identidade definitiva. A estreia veio com o impactante álbum “Corrosive Birth” (2010), que marcou o início da saga sombria da banda. KILLRAPE é o mal encarnado. Nascido de uma noviça de alma e corpo estuprados, o filho do diabo chega à raça humana com a determinação e o sentimento de vingança herdados de seu pai. Fazendo de sua mãe biológica sua primeira vítima já no nascimento corrosivo, a saga de filho do mal começou em 2010”, descreve Nilmon Filho.

O segundo álbum, “Corrosive Legion” (2011), trouxe composições criadas entre 1995 e 2011, consolidando um ciclo e abrindo caminho para um futuro com músicas inteiramente novas. O sucessor, “Corrosive Master”, inicialmente previsto para 2015, enfrentou adiamentos devido a questões pessoais e foi finalmente lançado em 2024. “O álbum ‘Corrosive Master’ vem sendo trabalhado desde 2012 e foi gravado e regravado três vezes. É o ‘Chinese Democracy’ do KILLRAPE! São oito músicas que apresentam o Thrash Metal com passagens épicas e progressivas, mantendo o espírito violento e obscuro”, destaca Nilmon.

Mixado pelo próprio Nilmon Filho, “Corrosive Master” introduz uma nova abordagem na afinação, ficando apenas meio tom abaixo do padrão, trazendo mais clareza aos riffs. “Nos dois álbuns anteriores, usávamos afinações dois tons inteiros abaixo, o que aproximava o som do Death Metal. Dessa vez, buscamos um equilíbrio que mantivesse a agressividade sem comprometer a nitidez dos riffs”, explica Nilmon. “Nos dedicamos para fazer deste terceiro trabalho o divisor de águas entre as composições antigas e as realmente novas, pois para ‘Corrosive Master’ todas foram criadas do zero”, completa.

A faixa-título, “Corrosive Master”, narra o domínio absoluto do filho de Lúcifer sobre a Terra, retomando a narrativa iniciada em “Corrosive Birth”. A capa do álbum traz um fragmento da pintura do século XV presente na Basílica de São Petrônio, obra do artista italiano Giovanni de Modena. O Inferno de Dante, ricamente detalhado na obra, se alinha à temática sombria da banda.

Um dos elementos da pintura retrata Maomé sendo devorado por demônios, o que gerou polêmicas ao longo da história, incluindo um atentado supostamente ordenado pela Al-Qaeda em 2002 contra a Basílica. “Além de ser uma pintura impressionante, ela carrega história e polêmicas religiosas. Resume bem o conflito entre céu e inferno que algumas letras do KILLRAPE abordam. Esse antagonismo é uma fonte inesgotável de inspiração para o nosso som. Estamos tão empolgados com a capa que já decidimos divulgá-la”, comenta o vocalista Rodson Lemos.

Para mais informações sobre as atividades da banda KILLRAPE e dos demais artistas da empresa, basta entrar em contato com a MS Metal Press através do e-mail contato@msmetalagencybrasil.com.

https://youtu.be/NFQB9Fb8bF4

KATARSE: confira agora o Single “Coronéis do Povo”

 

A banda de Death Metal KATARSE confirmou o lançamento do seu primeiro Single, “Coronéis do Povo”, que já está disponível no YouTube e em todas as plataformas de streaming, como o Spotify, Deezer, Amazon Music e muito mais.

“Coronéis do Povo” traz uma letra forte, politizada e que é embasada por um Death Metal visceral, típico do que é produzido neste gênero no Brasil. O referido trabalho contará com a distribuição da Eternal Hatred Records, com o objetivo de buscar o seu engajamento junto aos investidores, marcas, empresas parceiras e empresários freelancers de todo o país.

KATARSE é uma banda de Death Metal de Bragança Paulista (SP) e Extrema (MG), com letras em português que denunciam as injustiças do Brasil, o preconceito, a corrupção e a hipocrisia da igreja.

Formada por Alessandro Matos (vocal), Iago Fiches (guitarra), Guilherme Rezende (Guitarra), Chicão Tucci (bateria) e Igor Berardi (baixo). O show de estreia já está confirmado no Lobo Rock Fest, ao lado dos gigantes do Krisiun. Também está disponível no canal do YouTube da banda a live session da faixa “Malditos Profetas” — uma amostra do peso e da intensidade do som do KATARSE.

A revolta tem nome. O som tem peso. KATARSE é resistência.

Para mais informações sobre as atividades da banda KATARSE e dos demais artistas da empresa, basta entrar em contato com a MS Metal Press através do e-mail contato@msmetalagencybrasil.com.

https://open.spotify.com/album/28yEZMlXI4kCAyKjDwMj0i?si=t7aYpmIeRhasZmsQSJGwIg

Entrevista: Ricky de Camargo

  - Bacana demais conhecer você, Ricky. Fomos muito bem informados sobre você pela MS Metal Agency Brasil. Então fica aqui os nossos parabén...