quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Entrevista: Ricky de Camargo

 

- Bacana demais conhecer você, Ricky. Fomos muito bem informados sobre você pela MS Metal Agency Brasil. Então fica aqui os nossos parabéns pela jornada. Como vão as coisas? O que você tem feito ultimamente?

Ricky: Olá, agradeço o convite e à todos da Metal Maniacs. Por aqui tudo ótimo. Sempre correndo na divulgação do mais recente trabalho, “Beast Mode”, bastante entrevista pra responder e gravar, olhando os reviews sobre o álbum. E na medida do possível sempre trabalhando em novas músicas.

- Conheci alguns álbuns seus, e confesso que amei o último. Este formato está nos planos novamente?

Ricky: O padrão de “Beast Mode” é o que funciona melhor para mim. Cerca de 30 minutos, algo em torno de 7 ou 8 faixas no máximo. Por se tratar de um álbum instrumental eu tenho ciência que é difícil manter a atenção em um trabalho deste estilo por mais tempo do que isso, a não ser que você seja alguém de renome já. Então provavelmente os próximos terão o mesmo formato e padrão.

- “Tales from Oblivion” é excelente! Quais foram as suas referências e influências para registrar essa música? Parabéns pelo resultado...

Ricky: Obrigado! Ela é sempre dúvida uma das minhas prediletas no álbum, por ser bem progressiva, ter solos bem legais e uma bateria bem intricada. Pra esse tipo de som eu preciso antes de tudo ter uma linha de bateria que me inspire, que tenha diversos momentos diferentes. Para poder trabalhar bem as nuances e modulações. Nas minhas buscas encontrei uma linha de bateria que me ajudou bastante a me inspirar e criar os riffs, bases e solos por consequência.

- “Na Endless Journey” é autoral e bem madura em toda a sua estrutura. Como você a avalia depois de tempos do seu lançamento?

Ricky: Pra mim ela é a mais interessante do álbum, pela sua complexidade, variações rítmicas e novamente pela bateria que a Giovana Teixeira conseguir gravar. Ela é super complexa, mas é fácil de entender por uma estrutura mais “reta”, com intro, verso, refrão, solo, tudo bem separado.

- Você já definiu a possibilidade de ter um vocalista? Acho que você se daria melhor no mercado internacional, desta forma, não?

Ricky: Para o próximo trabalho, que deve ser lançado no início de 2026 teremos pelo menos uma faixa com vocal do meu grande amigo Adriano Cosmo, vocalista da banda “Anderuviues”. Nesta faixa inclusive contamos com Edu Ardanuy, Roberto Barros e Dallton Santos. Então se você gosta de prog metal e solos de guitarra, vai ser um prato cheio.

- Como funciona o trabalho de produção quando está em estúdio? Você já está trabalhando em algo novo neste sentido?

Ricky: Todos os meus registros são feitos no meu home studio, onde eu me sinto mais à vontade para criar e gravar. Sem pressão externa, de tempo, orçamento. Talvez por isso que os trabalhos tenham saído as vezes melhor do que o esperado. Por ter essa liberdade e flexibilidade de fazer tudo em casa, no meu tempo.

- “Fury of the Planet” foi uma ótima surpresa. Você concorda que ela pode vir a se tornar uma música obrigatória nos shows?
Ricky: Concordo facilmente. Ela é bem divertida tanto de se escutar, quanto para se tocar. É sempre um desafio toca-la na verdade, mas vale muito a pena. Pra mim o solo dela acho que é o mais interessante neste projeto. Ficou bem legal.

- Eu também gostei bastante de” Supernova, mas ela se difere bastante das demais. Foi algo intencional ela ter esta estrutura tão própria?  

Ricky: “Supernova” tem essa proposta mesmo de ser um prog rock, onde você tem balada, um pouquinho de baião, e metal do meio pra frente. É divertido ter essa liberdade de explorar diferentes estilos. O desafio fica por não perder muito a mão e ser apenas uma colcha de retalhos, ou algo feito para “impressionar” o ouvinte. Tem que ser legal de ouvir e tocar.

- 2025 ainda está rolando por aí. Quais os seus planos para este ano vigente?

Ricky: Estamos com foco total na divulgação do álbum atual. Mais para o final do ano pretendo completar o próximo e se possível lançar até março de 2026. Esse é o planejamento.

- Parabéns novamente pelo seu trabalho. Existiu algum assunto importante que não foi citado aqui?

Ricky: Eu quem agradeço e convido à todos a curtir o meu novo álbum, e até mesmo os anteriores, pois tem muita coisa legal para se ouvir neles. Obrigado.

quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Entrevista - Anhaguama

 

- Bacana demais conhecer vocês da ANHAGUAMA. Fomos muito bem informados sobre vocês pela MS Metal Agency Brasil. Então fica aqui os nossos parabéns pela jornada. Como vão as coisas? O que vocês têm feito ultimamente?

- Eosphorus: Olá, muito obrigado pelo espaço, pela oportunidade, estamos divulgando nosso mais recente trabalho e preparando novas composições para o nosso próximo material.

- Conheci alguns álbuns de vocês, e confesso que amei o último. Este formato está nos planos novamente?

- Eosphorus: Obrigado, estamos trabalhando nas composições do nosso próximo álbum que será lançado no próximo ano.

- A letra inusitada de “N.O.X.” ficou excelente. De quem partiu a ideia para registrar essa música? Parabéns pelo resultado…

- Eosphorus: Fico Agradecido pelas palavras, a composição da letra e das linhas de guitarra são minhas,  a bateria e os vocais adicionais foram ideias do Necromanscius Apocalypticus (baterista da banda).

Sobre a letra da música, NOX, é um estado místico que representa o estágio da morte do ego no processo de realização espiritual.

- “Aeon of Horus” é autoral e bem madura em toda a sua estrutura. Como vocês a avaliam depois de tempos do seu lançamento?

- Eosphorus: Acredito que ela é uma música única em nossa discografia, creio que ela trouxe novos elementos musicais para as composições da banda, é uma música muito especial para mim.

Sobre a letra: O Aeon de Hórus é a era astrológica atual, que se iniciou em 1904 com a recepção do Livro da Lei por Aleister Crowley, e marca uma mudança espiritual na humanidade. Este período, dentro da filosofia Thelema, enfatiza a autorrealização, a individuação e o desenvolvimento da Vontade Verdadeira.

- Vocês já definiram a possibilidade de abraçar o latim nas letras? Acho que vocês se dariam melhor no mercado internacional, desta forma, não?

- Eosphorus: Essa possibilidade existe sim.

- Como funciona o trabalho de produção da banda quando está em estúdio? Vocês já estão trabalhando em algo novo neste sentido?

- Eosphorus: Nós compomos a maioria das músicas juntos durante os ensaios, sim, já estamos trabalhando nas composições do nosso próximo material de estúdio.

- “Ra-Hoor-Khuit” foi uma ótima surpresa. Vocês concordam que ela pode vir a se tornar uma música obrigatória nos shows da banda?

- Eosphorus: Essa faixa muita gente tem gostado e pedido em nossos shows também.

Sobre a Letra: Ra-Hoor-Khuit é o principal tema do Capítulo 3 do Liber Legis. É uma divindade da Thelêmica, considerado Senhor do Aeon.

- Eu também gostei bastante da faixa-título, mas ela se difere bastante das demais. Foi algo intencional ela ter esta estrutura tão própria?

- Eosphorus: Acho que foi algo que aconteceu de forma muito natural, ela é com certeza a música mais influenciada pelo metal dos anos 80 que nós já fizemos até hoje.

Sobre a Letra: O sistema de bruxaria de Austin Osman Spare é a Unificação. Uma unificação entre Arte e Magia que opera no campo da estética e cujo objetivo é o auto-conhecimento do Gênio Criativo. Este progressivo auto-conhecimiento solta-se e percorre o caminho da encarnação – do Sonho Primordial – que se relaciona diretamente com o Divino Artista.

- 2025 ainda está rolando por aí. Quais os planos da ANHAGUAMA para este ano vigente?

- Eosphorus: Os planos são continuar divulgando o nosso último EP e continuar as composições para o nosso próximo material de estúdio.

- Parabéns novamente pelo trabalho de vocês, caras. Existiu algum assunto importante que não foi citado aqui?

- Eosphorus: Eu agradeço pela oportunidade e pelo espaço, muito obrigado a todos que tem apoiado o nosso trabalho.

sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Entrevista - Vartroy

 

- Bacana demais conhecer vocês da VARTROY. Fomos muito bem informados sobre vocês pela MS Metal Agency Brasil. Então fica aqui os nossos parabéns pela jornada. Como vão as coisas? O que vocês têm feito ultimamente? 

Olá, pessoal! Eu é quem agradeço pelo interesse e pela oportunidade de falar um pouco sobre a Vartroy. As coisas estão indo muito bem por aqui — e com muita música, rsss! O single Burnout acabou de ser lançado (15 de agosto de 2025) e já estamos a todo vapor nos preparativos para o próximo álbum, Fragments of Memories, que chega no dia 15 de dezembro de 2025. Além disso, estamos finalizando as gravações de vozes do trabalho seguinte, previsto para 15 de junho de 2026.

- Conheci alguns álbuns de vocês, e confesso que amei o último. Este formato está nos planos novamente?

Eu diria que o Anomaly Reimagined é um grande marco para a Vartroy, um ponto de referência para tudo que virá daqui para frente. O próximo álbum, embora traga estilos de composição bem diferentes, novas participações e até algumas vozes femininas, é um trabalho sólido e maduro.

- A letra inusitada de “Happy Faces” ficou excelente. De quem partiu a ideia para registrar essa música? Parabéns pelo resultado... 

A ideia partiu de mim, Marcos, inspirada no filme Joker de 2019. Aliás, com exceção das letras de Torments of War e Ride of the Clown, todo o restante foi escrito por mim, seguindo essa linha mais de protesto e indignação.

- “Fairy Tale” é autoral e bem madura em toda a sua estrutura. Como vocês a avaliam depois de tempos do seu lançamento? 

Eu diria que essa é uma daquelas músicas que pode ficar no repertório da banda por muito tempo, uma faixa mais atemporal, que funciona bem em qualquer lugar. É uma música que acaba chamando a atenção de várias tribos pela pegada, e o feedback tem sido muito positivo.

- Vocês já definiram a possibilidade de abraçar o latim nas letras? Acho que vocês se dariam melhor no mercado internacional, desta forma, não?

Latim? (rssss) Pra ser bem sincero, nunca passou pela minha cabeça. Existem sim ideias de adotar o português em algumas músicas – inclusive uma já está em produção e fará parte do álbum que sai no segundo semestre de 2026. Mas o inglês ainda acaba sendo mais natural e universal, principalmente para o rock/metal, na minha opinião.

- Como funciona o trabalho de produção da banda quando está em estúdio? Vocês já estão trabalhando em algo novo neste sentido? 

Começando pela segunda questão: sim, há bastante material em estágio final de produção. Em dezembro de 2025 lançamos o álbum Fragments of Memories. No início de 2026 é bem possível que 1 ou 2 singles sejam divulgados, podendo ou não integrar os álbuns previstos para o mesmo ano. No final do primeiro semestre de 2026 sairá mais um álbum, que já está em fase final de produção, e para o fim de 2026 já está programado outro, também bastante adiantado. Sobre a produção, como tudo é feito de forma independente, por mim, Marcos, em meu home studio, o processo acontece de maneira bem tranquila, sem pressões externas e levando exatamente o tempo necessário para cada etapa.

- “Endless Loop” foi uma ótima surpresa. Vocês concordam que ela pode vir a se tornar uma música obrigatória nos shows da banda?

Sim, com certeza. Esta é a minha música favorita deste disco.

- Eu também gostei bastante de ”The Hero Day”, mas ela se difere bastante das demais. Foi algo intencional ela ter esta estrutura tão própria?  

A verdade é que, na Vartroy de hoje, não existe a preocupação em seguir uma estrutura rígida ou se manter dentro dos moldes de alguma vertente específica do rock/metal. A ideia é que cada música seja livre para expressar o que precisa ser dito, tanto na letra quanto no instrumental, sem amarras. O som precisa ser uma representação fiel do sentimento ou da mensagem que desejamos transmitir.

- 2025 ainda está rolando por aí. Quais os planos da VARTROY para este ano vigente?

Os planos são levar a Vartroy aos ouvidos e olhos de cada vez mais pessoas, tanto com o Anomaly Reimagined quanto com o Fragments of Memories, que está por vir. Queremos aproximar ainda mais os fãs da banda, porque há muita coisa bacana no forno, pronta para ser lançada.

- Parabéns novamente pelo trabalho de vocês, caras. Existiu algum assunto importante que não foi citado aqui?

Eu que agradeço pela atenção e pelo interesse na Vartroy — muito obrigado mesmo! Tudo o que está sendo feito na banda vem de corpo e alma, de dentro, com toda sinceridade. Não buscamos fama, mas queremos ser aquela banda capaz de romper a barreira do superficial e realmente ter significado na vida das pessoas. Aproveito para convidar todos que acompanham o METAL MANIACS a conhecer mais sobre a Vartroy pelos nossos canais oficiais, que estão logo abaixo. Bora fazer parte das nossas redes! Se curtirem, sigam, compartilhem — isso ajuda demais. Mais uma vez, muito obrigado! Um grande abraço a todos.

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Entrevista - Fohatt

 

- Bacana demais conhecer vocês da FOHATT. Fomos muito bem informados sobre vocês pela MS Metal Agency Brasil. Então fica aqui os nossos parabéns pela jornada. Como vão as coisas? O que vocês têm feito ultimamente?

Gratidão pelo espaço e pelas palavras generosas! 2025 tem sido um ano de muito movimento interno na Fohatt. Estamos focados em novas composições, lapidando ideias que surgiram logo após o lançamento do Reflections of Emptiness — que ainda está rendendo frutos e conexões importantes. Ao mesmo tempo, nos envolvemos em colaborações com projetos parceiros e participações especiais, o que tem alimentado ainda mais nossa criatividade. Apesar da distância física entre os integrantes, seguimos com uma sintonia muito forte e produtiva.

- Conheci alguns Singles de vocês, e confesso que amei o álbum cheio. Este formato está nos planos novamente?

Sim, sem dúvida! O álbum completo permite uma imersão maior na proposta estética e conceitual da banda. Já estamos trabalhando em um novo material que seguirá esse formato, inclusive com uma narrativa lírica e sonora que se conecta com a natureza, a espiritualidade e a introspecção. O álbum está sendo desenvolvido com muito cuidado e amor à arte. E, como da última vez, teremos edições físicas em CD e vinil, pois acreditamos na importância do objeto artístico completo.

- A letra inusitada de “Motus Temporis” ficou excelente. De quem partiu a ideia para registrar essa música? Parabéns pelo resultado...

Muito obrigado! “Motus Temporis” surgiu de uma inquietação existencial sobre a passagem do tempo e os ciclos que atravessamos — pessoais, coletivos, cósmicos. A ideia da letra partiu de mim (Gustavo), mas nasceu de uma base instrumental densa e dramática composta pelo Tony (guitarra) e pelo Fernando (teclado). A participação da Ana nos vocais, e sua interpretação foi essencial para trazer a profundidade que a letra pedia. Ela condensa bem o espírito do álbum.

- “Ecos do Passado” é autoral e bem madura em toda a sua estrutura. Como vocês a avaliam depois de tempos do seu lançamento?

Essa é uma faixa especial para nós, porque foi composta ainda nas primeiras reuniões da banda e já trazia um reflexo da proposta que vínhamos desenhando. Hoje, ao ouvir “Ecos do Passado”, sentimos que ela ainda pulsa com força — tanto pelo arranjo quanto pela carga lírica. É uma música que representa bem nossa identidade: peso, melodia e uma certa nostalgia. Temos muito carinho por ela.

- Vocês já definiram a possibilidade de abraçar o latim nas letras? Acho que vocês se dariam melhor no mercado internacional, desta forma, não?

É uma ideia que já debatemos algumas vezes. Temos grande apreço por línguas antigas e pelo simbolismo que o latim carrega. Algumas palavras e expressões já apareceram em composições nossas, e não descartamos incluir mais disso em trabalhos futuros. Porém, temos um compromisso com a língua portuguesa também — queremos expandir seus limites dentro do metal extremo, mostrar que é possível soar poético, sombrio e profundo mesmo sem recorrer ao inglês ou latim o tempo todo. Mas é claro, cada canção pede sua própria linguagem, e estamos sempre abertos a novas experimentações.

- Como funciona o trabalho de produção da banda quando está em estúdio? Vocês já estão trabalhando em algo novo neste sentido?

Nosso processo é bastante colaborativo. Normalmente, os esboços iniciais partem dos guitarristas Tony ou Edu, com ideias que depois são encorpadas pelos teclados, bateria e baixo. As letras surgem em paralelo, a partir de sensações provocadas pelas composições. A pré-produção costuma ser feita à distância. A produção, mixagem e masterização atuais estão sendo feitas com Paulo Monteiro, da banda The Cross, que tem sido um grande parceiro artístico. Estamos em fase avançada de um novo lançamento — vem coisa boa por aí.

- “Twisted Reality” foi uma ótima surpresa. Vocês concordam que ela pode vir a se tornar uma música obrigatória nos shows da banda?

(Risos) Concordamos sim! “Twisted Reality” tem uma energia própria, um contraste interessante entre peso e melancolia, com uma melodia vocal que costuma impactar quem ouve. Ela representa bem a fase atual da banda e, caso a gente inicie uma sequência de shows futuramente, é uma das que certamente estará no setlist.

- Eu também gostei bastante de ”Sentenças Ocultas”, mas ela se difere bastante das demais. Foi algo intencional ela ter esta estrutura tão própria?

Sim, foi intencional. “Sentenças Ocultas” nasceu a partir de uma abordagem diferente — quase como um poema musicado, composição do Eduardo.... É uma faixa que revela outra faceta da banda, mais voltada à experimentação e à transcendência, e que pode apontar caminhos futuros para o nosso som.

- 2025 ainda está rolando por aí. Quais os planos da FOHATT para este ano vigente?

Seguimos na reta final de produção do novo álbum. Também estamos finalizando participações em projetos especiais, como a coletânea Ao Fechar os Olhos, que reúne bandas brasileiras musicando poemas do autor underground Ronaldo Campelo. Além disso, estamos investindo em nossa presença internacional, com envio de materiais para selos e zines da Europa e América Latina. Tudo isso mantendo nossa essência: criar com liberdade, profundidade e verdade.

- Parabéns novamente pelo trabalho de vocês, caras. Existiu algum assunto importante que não foi citado aqui?

Acho que cobrimos bastante coisa relevante. Só reforço nosso agradecimento pelo espaço e pelo apoio ao underground nacional. O Fohatt é mais do que uma banda — é uma extensão das vivências artísticas de cada integrante. Seguimos conectados com quem sente a música como portal e expressão verdadeira da alma. Que venham novas conexões, entrevistas e colaborações!

Entrevista - Vengeance of Mine

 

- Bacana demais conhecer vocês da VENGEANCE OF MINE. Fomos muito bem informados sobre vocês pela MS Metal Agency Brasil. Então fica aqui os nossos parabéns pela jornada. Como vão as coisas? O que vocês têm feito ultimamente?

Muito trabalho! Estou finalizando os vocais do próximo álbum chamado “Of Gods and Mortals”. Temos todo o resto pronto mas sempre tem aquele toque final antes de mixar e masterizar. E mixagem é, também, um desafio porque sempre achamos que pode melhorar. O álbum sai esse semestre, isso eu prometo.

- Conheci alguns álbuns de vocês, e confesso que amei o último. Este formato está nos planos novamente?

O álbum “Of Gods and Mortals” está bem variado. Temos partes bem melódicas e partes mais pesadas ainda. Apesar desse novo álbum eu usar uma afinação menos grave, há passagens bem técnicas. Ainda temos a novidade de trazer solos em praticamente todas as músicas do Gabriel Veloso (Storia, ex-Noturnall). Tenho certeza de que o produto final será matador!

- A letra inusitada de “Rise of the Cenobites” ficou excelente. De quem partiu a ideia para registrar essa música? Parabéns pelo resultado...

Que bom que curtiu! O álbum é todo baseado na obra de Clive Barker que deu origem aos filmes “Hellraiser”. Então, eu me baseei no livro para construir as letras.

- “Seasons of Lament” é autoral e bem madura em toda a sua estrutura. Como vocês a avaliam depois de tempos do seu lançamento?

Tenho muito orgulho das músicas desse álbum. Sempre dá vontade de revisitar a mixagem e regravar uma parte ou outra, mas tudo gravado é o registro de uma época. Melhor deixar assim e seguir em frente.

- Como funciona o trabalho de produção da banda quando está em estúdio? Vocês já estão trabalhando em algo novo neste sentido?

Tudo nasce da minha cabeça. Quando chamo artistas para participar dou total liberdade a eles justamente por acreditar que vão somar. Mas me dedico 100% a todo o processo de composição, execução e gravação. Além de mixar e masterizar. Essa é minha vingança.

- “Angels to Others” foi uma ótima surpresa. Vocês concordam que ela pode vir a se tornar uma música obrigatória nos shows da banda?

Não tenho feito shows ultimamente. Mas, com certeza, ela é muito bem-vinda em um futuro setlist.

- Eu também gostei bastante de ”Theologians of Suffering”, mas ela se difere bastante das demais. Foi algo intencional ela ter esta estrutura tão própria?  

Sim. Ela é bem melancólica e abusa das melodias mantendo o gênero death metal. No novo álbum há mais passagens como essas da “Theologians”. Não acredito que o death metal deva ser barulhento. Tem que ser pesado, rápido e intenso.

- 2025 ainda está rolando por aí. Quais os planos da VENGEANCE OF MINE para este ano vigente?

Foco total no álbum novo. Depois, partimos para vídeos, shows… Mas por enquanto a tarefa é terminar o disco e lançá-lo.

- Parabéns novamente pelo trabalho de vocês, caras. Existiu algum assunto importante que não foi citado aqui?

Fico muito feliz de ter tido esse espaço. O underground merece cada vez mais lugares onde bandas possam expor seu trabalho e fãs possam ouvir e curtir a música. Isso nos deixa mais fortes! Continuem assim. Obrigado e nos vemos em breve.

Entrevista: Ricky de Camargo

  - Bacana demais conhecer você, Ricky. Fomos muito bem informados sobre você pela MS Metal Agency Brasil. Então fica aqui os nossos parabén...