- Bacana demais conhecer vocês da DICENTRA. Fomos muito bem informados sobre vocês pela MS Metal Agency Brasil. Então fica aqui os nossos parabéns pela jornada. Como vão as coisas? O que vocês têm feito ultimamente?
Muito obrigado. A MS está fazendo um grande trabalho nessa parceria com o Dicentra realmente. Por aqui, estamos na luta sempre. Estamos trabalhando a divulgação do álbum novo, bem como, a promoção do merchandising referente a ele. Paralelo a isso, já estamos compondo o material para o próximo álbum do Dicentra.
- Conheci alguns álbuns de vocês, e confesso que amei o último. Este formato está nos planos novamente?
Com certeza. Sempre lançaremos nossos álbuns no formato físico e também em fitas K7. O formato em vinil também está nos nossos planos e isso por sinal, será a realização de um grande sonho.
- A letra inusitada de “Prison” ficou excelente. De quem partiu a ideia para registrar essa música? Parabéns pelo resultado…
Bom. A “Prison” foi a primeira canção composta pelo guitarrista Edson Ruy logo após sua entrada no Dicentra. A letra dela é de minha autoria e fala sobre a redenção de um criminoso que encontrou sua verdadeira liberdade ao ser condenado à prisão. Ele diz que, na cadeia, é que encontrou o respeito que nunca obteria fora dela.
- “Shout for your Glory” é autoral e bem madura em toda a sua estrutura. Como vocês a avaliam depois de tempos do seu lançamento?
Essa canção conta a história de Guilherme Tel que foi obrigado a acertar uma maçã colocada na cabeça de seu filho com uma flecha. Particularmente, acho o melhor trabalho vocal dentre todas as faixas do “Crossing”. No entanto, ela é uma canção para ser ouvida com atenção e, confesso que ela não está presente em todos os “set lists” dos shows que realizamos ao vivo.
- Vocês já definiram a possibilidade de abraçar o latim nas letras? Acho que vocês se dariam melhor no mercado internacional, desta forma, não?
O Heavy Metal, tradicionalmente e em minha opinião, foi feito para ser cantado em inglês. Bandas que cantam em português, espanhol e italiano, realmente, fazem um trabalho magnífico pois conseguem se expressar nesses idiomas. Nós do Dicentra estamos apostando no Heavy Metal Tradicional e visamos o mercado internacional contando com a força do Underground de países que falam e entendem o inglês. Nossas canções são bem marcantes cantadas neste idioma e, pelo menos por enquanto, não temos intenção de mudar.
- Como funciona o trabalho de produção da banda quando está em estúdio? Vocês já estão trabalhando em algo novo neste sentido?
A produção dos álbuns do Dicentra sempre se dá numa parceria entre os integrantes e o produtor Fábio Ferreira que assinou os dois primeiros trabalhos da banda. Deste o primeiro dia de gravações procuramos estabelecer todos os diálogos referentes à produção e captação dos áudios de cada instrumento, esclarecendo as dúvidas e traçando os objetivos que desejamos alcançar. Esse diálogo é fundamental para a realização de todo o processo. Como mencionei acima, o Dicentra já está compondo o material para o próximo disco e, devemos entrar em estúdio novamente no início de 2026.
- “Sweet Look” foi uma ótima surpresa. Vocês concordam que ela pode vir a se tornar uma música obrigatória nos shows da banda?
Sim. Ela já é obrigatória. Está presente em todos os “set lists” e, se não tocarmos ao vivo, certamente, a apresentação não será a mesma. O público que nos segue gosta muito dela e, como em algumas outras, em “Sweet Look”” já recebemos a ajuda do público cantando os refrãos.
- Eu também gostei bastante da faixa-título, mas ela se difere bastante das demais. Foi algo intencional ela ter esta estrutura tão própria?
Com certeza. A canção “Crossing” é uma das mais belas e completas em minha opinião pois, envolve as backing vocals, Cintia Paiva e Sissi Maués cantando as duas primeiras estrofes como vocais principais, além de um solo memorável do Edson Ruy sobre uma base empolgante do Luís Paulo e do Doug. É uma canção totalmente oitentista como todas as outras mas, que mantém uma pegada que nos remete ao que grandes bandas de Heavy Metal faziam na época. Um amigo nosso chegou a mencionar que se lembra muito do som do Uriah Heep quando escuta a “Crossing”. Pra nós isso é uma honra enorme.
- 2025 ainda está rolando por aí. Quais os planos da DICENTRA para este ano vigente?
Estamos realizando várias apresentações pelo estado de São Paulo ainda focados na divulgação do “Crossing”. Temos algumas participações em programas de entrevistas e podcasts agendadas e, paralelo a isso, estamos trabalhando na composição do material novo. Espero que algumas expectativas em relação à produção do “Crossing” em vinil ainda se concretizem este ano. Vamos aguardar.
- Parabéns novamente pelo trabalho de vocês, caras. Existiu algum assunto importante que não foi citado aqui?
Tudo em ordem parceiros. Agradecemos muito o interesse de vocês do Metal Maniacs Media pelo nosso trabalho e garantimos que, cada lançamento do Dicentra sempre será feito da forma mais honesta e com todo o respeito que o Underground Nacional merece. Muito obrigado!
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